The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom - Inovação Técnica na Indústria de Jogos

Tears of the Kingdom inova na física e mecânica de Zelda, priorizando a interatividade e a imersão dos jogadores. Desenvolvimento desafiador com foco em jogabilidade multiplicativa e elementos físicos.

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom - Inovação Técnica na Indústria de Jogos

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é um marco em termos de inovação técnica na indústria de jogos. Apesar de não apresentar o mesmo nível de detalhes gráficos de outros títulos AAA, a Nintendo surpreendeu a comunidade de desenvolvedores com a impressionante física e mecânica introduzida no game. Durante o painel da Nintendo na GDC, o diretor sênior Takuhiro Dohta, o programador de som Junya Osada e o programador de física Takahiro Takayama compartilharam os desafios enfrentados no desenvolvimento do incrível mundo de Tears of the Kingdom. A filosofia por trás de Tears of the Kingdom foi chamada de “jogabilidade multiplicativa”, onde a interação entre ações e objetos cria um vasto leque de possibilidades para os jogadores. A equipe de desenvolvimento de Zelda viu o potencial de aprimorar essa filosofia, permitindo que os jogadores pudessem conectar diversos objetos entre si, resultando na habilidade conhecida como Ultrahand. No entanto, o caminho para alcançar esse objetivo não foi nada fácil. Ao se depararem com o protótipo inicial, os desenvolvedores sabiam que estavam diante de um grande desafio técnico. A implementação de um mundo totalmente baseado na física, onde interações únicas ocorrem de forma natural, exigiu coragem e determinação por parte da equipe. A liberdade proporcionada pelo Ultrahand resultou em momentos caóticos durante o desenvolvimento, com situações inesperadas surgindo constantemente. A solução encontrada foi a de eliminar elementos não-físicos e tornar tudo no jogo orientado pela física. A mudança na dinâmica dos portões no jogo exemplifica a abordagem da equipe para resolver desafios de design. O uso da física para controlar os portões resultou em descobertas inesperadas, que refletiram a essência da abordagem de criação do jogo. Os Shrines de Hyrule proporcionam aos jogadores a oportunidade de encontrar soluções não convencionais para os quebra-cabeças, influenciadas pela física implementada no game. A equipe de desenvolvimento também se dedicou à criação de sistemas de interação únicos, como a possibilidade de construir veículos personalizados pelos jogadores. A colaboração entre programadores, designers e artistas era essencial para garantir que os objetos complexos, como os veículos, fossem desenvolvidos com base na física, mantendo a estética visual do jogo. O design de som em Tears of the Kingdom é igualmente complexo, com a utilização de voxels para criar um terreno tridimensional e influenciar a interação sonora no jogo. Cada voxel armazena informações sobre o terreno, afetando a forma como o som se propaga no ambiente virtual. A abordagem para os sons no jogo reflete a filosofia de criação, onde sons abstratos se combinam para criar uma experiência auditiva imersiva e dinâmica. Tears of the Kingdom representa um projeto ambicioso da Nintendo, introduzindo novos padrões de interatividade e imersão nos jogos. A profundidade e complexidade do jogo vão muito além do que foi abordado no painel da GDC, demonstrando o cuidado e a dedicação da equipe de desenvolvimento para criar uma experiência única e inovadora em Hyrule.

Fonte Notícia: https://br.ign....

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