Riot Games e MOONTON encerram disputa por plágio em jogos mobile

Riot Games e MOONTON encerram disputa de dois anos por suposto plágio no Wild Rift e Mobile Legends, chegando a um acordo global. Destaque para a importância da proteção da propriedade intelectual no mercado de jogos.

Riot Games e MOONTON encerram disputa por plágio em jogos mobile

O embate entre as desenvolvedoras Riot Games e MOONTON foi encerrado após dois anos de disputa. A Riot Games, conhecida por League of Legends, acusou a MOONTON, dona do Mobile Legends, de plagiar elementos de seu jogo Wild Rift, versão mobile do LoL. As empresas chegaram a um acordo global sobre suas disputas de propriedade intelectual, conforme comunicado enviado à imprensa pela assessoria da MOONTON. Neste acordo, a Riot Games decidiu retirar formalmente os processos relacionados. Apesar do desfecho sem grandes danos para ambas as partes, a Riot Games já havia obtido sucesso em um processo anterior contra a MOONTON em 2018, quando acusou a empresa chinesa de plagiar o League of Legends. Na ocasião, a subsidiária da ByteDance foi multada e a antiga versão do Mobile Legends foi removida da Play Store do Google. Posteriormente, o jogo foi republicado como Mobile Legends: Bang Bang. Em maio de 2022, um novo processo foi movido contra a MOONTON, desta vez acusando-a de plagiar o Wild Rift. A acusação da Riot era de que a MOONTON teria se inspirado no Wild Rift durante o período em que esteve fora do mercado para dispositivos móveis, trazendo elementos semelhantes para o Mobile Legends reformulado. O processo, inicialmente nos Estados Unidos, foi transferido para a China a pedido do juiz Michael Fitzgerald, buscando-se um território considerado favorável para ambas as partes resolverem a disputa. Ajay Krishnan, sócio do escritório jurídico que representava a MOONTON, explicou que a mudança de local foi feita para evitar processos duplicados e com as mesmas reivindicações, visando maior eficiência e justiça na resolução do caso. Após tentativas da Riot Games de contornar a situação, o processo foi paralisado nos EUA e, por fim, foi encerrado por meio de um acordo entre as empresas. Este desfecho representa uma resolução amigável entre as partes envolvidas. É importante destacar a relevância desse caso para o setor de desenvolvimento de jogos, pois evidencia a importância da proteção da propriedade intelectual e a necessidade de respeitar os direitos autorais no universo dos games, um mercado competitivo e em constante evolução. Ações judiciais como essa servem como alerta para as desenvolvedoras sobre a importância de garantir originalidade em seus produtos e evitar práticas que possam infringir direitos de terceiros. Para manter-se atualizado sobre as novidades do mundo dos games, acompanhe o canal do IGN Brasil no YouTube e visite as páginas do portal nas redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e Twitch. Siga também profissionais como Maria Eduarda Cury no Instagram e Twitter para mais informações e análises sobre o universo dos jogos eletrônicos.

Fonte Notícia: https://br.ign....

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