OpenAI utiliza Bing da Microsoft para desenvolver serviço de busca e desafiar domínio do Google

OpenAI estaria desenvolvendo serviço de busca na internet com base no Bing da Microsoft, o que pode ameaçar a posição dominante do Google. A escolha do Bing faz sentido devido à parceria entre OpenAI e Microsoft. Impacto no mercado de buscadores ainda é pequeno, mas ascensão da IA generativa e queda na qualidade dos resultados de busca oferecidos pelos concorrentes podem abrir espaço para novos buscadores.

OpenAI utiliza Bing da Microsoft para desenvolver serviço de busca e desafiar domínio do Google

Segundo informações obtidas de fontes internas, a OpenAI estaria desenvolvendo um serviço de busca na internet, utilizando o Bing, da Microsoft, como sua base. Embora ainda não tenha sido confirmado se esse serviço será integrado ao ChatGPT ou funcionará separadamente, essa iniciativa pode representar mais uma tentativa de ameaçar a posição dominante do Google no mercado de busca online. Um funcionário não identificado da OpenAI compartilhou esses planos com o site The Information, embora a empresa não tenha confirmado oficialmente essa informação. A escolha de utilizar o Bing para parte das funcionalidades do buscador da OpenAI faz sentido, considerando que a Microsoft é uma das principais investidoras dessa empresa de inteligência artificial, possuindo uma participação acionária de 49%. Além disso, o ChatGPT, em sua versão paga, já possui um recurso integrado para realizar buscas utilizando o Bing. Se esses planos se concretizarem, o Google terá mais um motivo de preocupação em relação à sua posição de mercado. A rápida ascensão da inteligência artificial generativa no final de 2022 e nos primeiros meses de 2023 levantou questionamentos sobre a relevância contínua do Google no longo prazo. Ao que parece, o Google também compartilha dessa avaliação. Relatos internos sugerem que a empresa acelerou o lançamento do Bard, seu primeiro chatbot com IA generativa, como resposta ao ChatGPT e aos novos recursos do Bing. Recentemente, o Google apresentou o Gemini, uma alternativa mais preparada para enfrentar essa concorrência. No entanto, por enquanto, o impacto da OpenAI e da Microsoft no mercado de buscadores ainda é relativamente pequeno. Até janeiro de 2024, aproximadamente um ano após o lançamento dos recursos de IA para o Bing, esse buscador continua com a sua participação de mercado relativamente estável, com cerca de 3,5% do mercado global e 7% do mercado dos Estados Unidos. Apesar disso, ainda existe espaço para a entrada de novos concorrentes nesse mercado. Um estudo recente revelou uma queda na qualidade dos resultados de busca oferecidos pelo Google, Bing e DuckDuckGo, o que pode representar uma oportunidade para novos players ingressarem nesse campo. Em resumo, a OpenAI estaria buscando criar um serviço de busca na internet utilizando o Bing da Microsoft como base. Essa iniciativa pode representar uma ameaça ao domínio do Google nesse mercado. Mesmo que ainda não haja confirmação oficial desses planos, a escolha do Bing faz sentido, considerando a parceria entre a OpenAI e a Microsoft. Embora o impacto dessa ação no mercado de buscadores ainda seja pequeno, fatores como a ascensão da IA generativa e uma possível queda na qualidade dos resultados de busca oferecidos pelos principais concorrentes podem abrir espaço para a entrada de novos buscadores.

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