NASA capta detalhes impressionantes da lua Io com novo telescópio no Arizona
A NASA registrou detalhes impressionantes da lua Io, de Júpiter, utilizando o equipamento Shark-Vis. Descobertas revelam vulcões e fenômenos geológicos, auxiliando estudos sobre erupções vulcânicas e a formação planetária.
Na mais recente adição à coleção de imagens impressionantes captadas pela NASA, foi registrado o maior detalhamento da lua Io, uma das luas que orbitam Júpiter, utilizando o Grande Telescópio Binocular localizado no Arizona, Estados Unidos. Com o auxílio do instrumento óptico de alta resolução Shark-Vis, os astrônomos conseguiram anular as distorções causadas pela turbulência atmosférica, revelando os vulcões presentes na superfície da lua. Io é conhecida por ser o corpo com maior atividade vulcânica em todo o Sistema Solar, o que a torna um objeto celestial de extrema importância e fascínio para os cientistas. Estudos da lua Io podem fornecer dados valiosos a respeito das erupções vulcânicas e como elas contribuíram para moldar não apenas a superfície da própria lua, mas também a da Terra. A lua Io tem um tamanho semelhante ao da Lua terrestre, porém, seus vulcões são muito mais intensos do que os encontrados em nosso planeta. Al Conrad, cientista associado do Observatório do Grande Telescópio Binocular, expressou entusiasmo com as descobertas provenientes das imagens captadas. Ele ressaltou a importância de Io como uma oportunidade única de aprendizado sobre as erupções vulcânicas que desempenharam um papel significativo na formação das superfícies da Terra e da Lua em períodos remotos. Além disso, os astrônomos identificaram um fenômeno intrigante na lua Io a partir das imagens obtidas: um vulcão conhecido como Pele, que apresenta uma cobertura de materiais expelidos por um vulcão vizinho chamado Pillan Patera. Imke de Pater, professora emérita de astronomia da Universidade da Califórnia-Berkeley e co-autora da pesquisa, destacou a importância de imagens mais nítidas em comprimentos de onda visíveis, como as fornecidas pelo Shark-Vis e pelo Grande Telescópio Binocular, para identificar locais de erupções e mudanças na superfície que não seriam detectáveis no infravermelho. Essa descoberta ressalta a relevância da continuidade de pesquisas e observações astronômicas para ampliar nosso conhecimento sobre os processos geológicos e vulcânicos em outros corpos celestes, proporcionando insights importantes para a compreensão da história e evolução do nosso Sistema Solar. Se você se interessa por descobertas astronômicas como essa, não deixe de se inscrever no canal do IGN Brasil no YouTube e de acompanhar nossas páginas nas redes sociais, como TikTok, Facebook, Twitter, Instagram e Twitch. E para ficar por dentro de mais conteúdos sobre ciência e astronomia, siga Ketlyn Ribeiro no Instagram.
Fonte Notícia: https://br.ign....
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