Impacto da Geração Z no Mercado de Trabalho: o Fenômeno do Ghosting

Entrada da Geração Z no mercado de trabalho traz o fenômeno do ghosting, com 93% praticando essa ação. Jovens buscam controle e melhores oportunidades, resultando em instabilidade e desafios para empregadores.

Impacto da Geração Z no Mercado de Trabalho: o Fenômeno do Ghosting

A entrada da geração Z no mercado de trabalho tem gerado algumas reações interessantes, como o uso de Inteligência Artificial para conseguir aumentos salariais. Porém, de acordo com estudos, 93% dos membros dessa geração já praticaram o "ghosting" em algum emprego, o que significa passar por uma entrevista, confirmar a contratação e simplesmente desaparecer, sem comparecer ao primeiro dia de trabalho ou dar qualquer explicação. Uma pesquisa realizada no Reino Unido pela Even, com cerca de 1.500 empregados e 1.500 empregadores e citada pela revista Fortune, revelou que mais de dois terços dos candidatos a emprego já ignoraram uma entrevista após tê-la confirmado, sendo que esse índice chega a 93% entre os da geração Z. Além disso, 87% dos jovens dessa geração já aceitaram uma vaga, assinaram o contrato, mas não chegaram a iniciar o trabalho. Muitos justificaram essa atitude afirmando que se sentiam no controle de suas carreiras e que, por isso, podiam se dar ao luxo de escolher quando e onde queriam começar a trabalhar. Essa tendência foi observada e documentada pela Even em um relatório de dezembro de 2023, indicando um aumento significativo do fenômeno desde 2022 nos EUA, Canadá e Reino Unido. Não é só por parte dos candidatos que o "ghosting" vem ocorrendo. Empregadores também têm adotado essa prática de ignorar possíveis contratados, contribuindo para a disseminação desse comportamento. A plataforma Glassdoor também revelou, em um estudo, que os empregadores têm praticado o ghosting com frequência. Entrevistados apontaram que esse tratamento se tornou comum como forma de evitar processos seletivos longos e desgastantes, economizando tempo e recursos. Para a geração Z, que costuma valorizar a sensação de controle sobre suas carreiras, essa atitude pode ser uma forma de estabelecer limites e buscar oportunidades que sejam mais atrativas e alinhadas com suas expectativas de remuneração e desenvolvimento profissional. O fato de não receberem respostas de empregadores após processos seletivos também é citado como motivação para adotar o ghosting como resposta. Os jovens entrevistados mencionam que vagas com baixa remuneração não são atrativas o suficiente para mantê-los interessados em um trabalho a longo prazo. Caso surja uma oportunidade mais lucrativa, muitos não hesitam em abandonar o emprego atual em busca de melhores condições financeiras e de crescimento profissional. Essa busca por melhores oportunidades pode levar a uma certa instabilidade no mercado de trabalho, à medida que os candidatos se tornam mais seletivos e dispostos a arriscar em busca de uma colocação que atenda às suas expectativas. É importante ressaltar que essa prática de ghosting não é universal e não reflete a postura de todos os profissionais, mas é um fenômeno que tem sido observado com mais frequência, especialmente entre os mais jovens. Para obter mais insights e informações sobre o assunto, vale a pena acessar a matéria completa publicada pelo Independent. Além disso, é possível se manter atualizado sobre as novidades do mercado de tecnologia e carreira, inscrevendo-se no canal do IGN Brasil no YouTube e acompanhando suas redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e Twitch. Siga também Vika Rosano no Instagram para mais conteúdos sobre tecnologia e inovação.

Fonte Notícia: https://br.ign....

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