Explorando o RPG 'The Lord of the Rings: The Third Age' e seu desafio para speedrunners

The Lord of the Rings: The Third Age é um RPG desafiador baseado na saga de Tolkien, com combate inspirado em Final Fantasy. Apesar de obstáculos e falhas, o jogo atraiu a comunidade de speedrunners.

Explorando o RPG 'The Lord of the Rings: The Third Age' e seu desafio para speedrunners

O universo de "O Senhor dos Anéis" nos videogames teve uma época de grande destaque, especialmente durante os anos 2000, com a EA lançando vários títulos voltados para a licença. Dentre eles, um se destaca por seguir o estilo de RPGs japoneses, como "Final Fantasy". "The Lord of the Rings: The Third Age" foi lançado em 2004 para PlayStation 2, Xbox e GameCube, além de uma versão para Game Boy Advance. O jogo apresenta chefes finais extremamente desafiadores, a ponto de muitos jogadores, principalmente speedrunners, evitarem enfrentá-los nas dificuldades mais altas. No universo dos speedrunners, uma boa dosagem entre desafio e dificuldade é essencial, e para "The Third Age", esse equilíbrio às vezes parecia um tanto desajustado. A Visceral Games, responsável pelo desenvolvimento do jogo, foi fechada em 2017, considerada pela Electronic Arts como pouco bem-sucedida após uma série de lançamentos questionáveis, como "Dead Space 3" e "Battlefield: Hardline". No entanto, nos primeiros anos 2000, o estúdio, sob o nome de EA Redwood Shores, já havia trabalhado em "The Lord of the Rings: The Return of the King" e recebeu a tarefa de desenvolver um segundo jogo da franquia com uma abordagem original, explorando um gênero único. Inspirado em "Final Fantasy", as missões de "The Lord of the Rings: The Third Age" são contínuas e os confrontos ocorrem por turno. O combate foi um aspecto crucial do jogo, com um sistema semelhante ao "Conditional Turn-Based" (CTB) da franquia da Square Enix, permitindo alternar entre exploração e combate aleatório. A criação da equipe de Chris Tremmel trouxe conceitos originais do mundo de J.R.R. Tolkien para a mecânica do jogo com sucesso, introduzindo elementos como o Olho de Sauron para sinalizar combates aleatórios e o uso do Palantír para alertar sobre confrontos contra chefes. Embora os combates fossem interessantes e únicos para um jogo de RPG baseado em "O Senhor dos Anéis", a inexperiência da Visceral Games e um sistema de combate desafiador resultaram em inimigos formidáveis, como o Mûmakil. A comunidade de speedrunners sempre busca desafios e recordes, e "The Lord of the Rings: The Third Age" não foi exceção. No site Speedrun.com, apenas alguns jogadores conseguiram completar o jogo em tempo recorde e sem utilizar trapaças, destacando a dificuldade do jogo. A falta de balanceamento do jogo, as decisões de design e a complexidade dos chefes, como o Mûmakil, tornaram "The Third Age" um título lembrado mais pelos desafios do que pela experiência geral. A Visceral Games apostou na originalidade dentro da licença, trazendo novas ideias para os fãs de "O Senhor dos Anéis", mas enfrentou obstáculos que limitaram o impacto do jogo na franquia. Mesmo assim, a tentativa de inovação e adaptação do universo de Tolkien para um RPG mostrou potencial e coragem por parte da equipe de desenvolvimento. A comunidade de speedrunners continua desafiando os limites dos jogos e buscando a excelência em suas habilidades, e "The Lord of the Rings: The Third Age" permanece como um título que desafiou até os jogadores mais experientes. Mesmo com suas falhas e desafios, o jogo representa uma tentativa interessante de expandir o universo de "O Senhor dos Anéis" para o mundo dos videogames, demonstrando a diversidade de abordagens possíveis dentro da franquia.

Fonte Notícia: https://br.ign....

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