Estudo revela semelhanças entre Vermes de Duna e minhocas terrestres
Estudo compara Vermes de Arrakis de Duna com minhocas terrestres, destacando semelhanças físicas e ecológicas. Importância dos anelídeos para o ecossistema é enfatizada, além da fascinação pela cinematografia e curiosidade sobre locomoção dos Vermes.
Imagine a grandiosidade de um Verme da Areia de Arrakis, as imensas bestas do planeta desértico. Mesmo ambientada em um futuro distante, a semelhança destes Vermes gigantes de Duna com as minhocas terrestres é surpreendente, como apontado por Luke Parry, paleontólogo da Universidade de Oxford. Em um estudo divulgado nas renomadas revistas Nature e Scientific American, Parry destacou que os Vermes de Arrakis e as minhocas da Terra compartilham diversos aspectos comuns. Ao analisar o tamanho e a estrutura física de ambas as espécies de anelídeos, Parry observou que, apesar do tamanho gigantesco dos Vermes da Areia, sua existência não é impossível, considerando que minhocas de grandes proporções já foram descobertas no planeta, especialmente na Austrália, onde foi registrado o maior verme conhecido, com cerca de dois metros de comprimento. Ele aponta que existem anelídeos que podem atingir vários metros de comprimento, como os vermes eunicídeos, com mandíbulas grandes e a capacidade de predar polvos, lulas e vertebrados. Alguns exemplares de minhocas também podem atingir tamanhos significativos, como os Megascolides, que chegam a dois metros, sendo os maiores encontrados na Austrália. Além disso, Parry menciona que, assim como os Shai-Hulud de Duna, existem minhocas que possuem dentes, que, embora não sejam tão letais quanto os dos Vermes de Arrakis, desempenham um papel crucial em suas vidas. Ele cita os priapulídeos como exemplos de anelídeos com dentes que criam tocas complexas, utilizando seus dentes em forma de escala para se locomoverem. Outras criaturas semelhantes em termos de dentição são as sanguessugas. Uma questão fundamental levantada diz respeito à importância dessas criaturas para o ecossistema, uma vez que os Vermes da Areia causaram alterações significativas em Arrakis, um planeta que anteriormente era rico em água e vegetação. Parry destaca a relevância dos anelídeos para a Terra, especialmente no fornecimento de oxigênio em determinados ambientes. Ele explica que, sem esses animais, o fundo do mar seria coberto por tapetes microbianos, e os sedimentos seriam desprovidos de oxigênio. A capacidade dos vermes de se movimentarem no sedimento possibilita a entrada de oxigênio, permitindo a existência de uma vida animal mais complexa e diversificada. A filmagem de uma das cenas mais emocionantes de Duna: Parte Dois exigiu três meses de trabalho e envolveu uma equipe apelidada de "unidade verme". Já em relação à forma como os Fremen atraem a atenção dos Vermes gigantes, Parry ressalta que as minhocas também são sensíveis a vibrações, similar ao método usado por diversas aves para se alimentarem. Apesar das diversas questões levantadas, ainda resta a curiosidade de compreender como os Vermes da Areia se locomovem em linha reta, o que tem levado alguns internautas a explorarem princípios físicos para tentar entender esse mecanismo. É fascinante observar as semelhanças entre criaturas ficcionais como os Vermes de Arrakis e as minhocas reais da Terra, mostrando como a natureza pode inspirar a imaginação e a ciência. A comparação entre essas distintas formas de vida nos faz refletir sobre a complexidade e a diversidade do reino animal, reforçando a importância de preservar e estudar as espécies ao nosso redor.
Fonte Notícia: https://br.ign....
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