Environmental Defense Fund e Google se unem para combater emissões de metano

O Environmental Defense Fund (EDF) está trabalhando com o Google para mapear e monitorar as emissões de metano usando imagens de satélite e inteligência artificial. O objetivo é reduzir as emissões de metano, um dos principais contribuintes para o aquecimento global. Um satélite chamado MethaneSAT será lançado para coletar dados abrangentes sobre as emissões em todo o mundo.

Environmental Defense Fund e Google se unem para combater emissões de metano

O Environmental Defense Fund (EDF), um grupo sem fins lucrativos dedicado à proteção do meio ambiente, está se unindo ao Google para combater as emissões de metano, um dos principais contribuintes para o aquecimento global. O EDF utilizará imagens de satélite e algoritmos de inteligência artificial do Google para mapear e monitorar as emissões de metano em regiões produtoras de petróleo e gás. De acordo com a Agência Internacional de Energia, o metano é responsável por cerca de 30% do aumento da temperatura global desde a Revolução Industrial. Além disso, aproximadamente 40% das emissões de metano relacionadas às atividades humanas estão ligadas ao setor energético. Reduzir essas emissões é fundamental para combater as mudanças climáticas. Para ajudar nesse esforço, o EDF e seus parceiros desenvolveram o satélite MethaneSAT, que será lançado no início de março. O objetivo é coletar dados abrangentes sobre as emissões de metano em todo o planeta. O satélite, que estará a uma altitude de mais de 560 km, irá orbitar a Terra 15 vezes ao dia, coletando informações sobre os níveis de metano em regiões específicas. Os algoritmos de inteligência artificial do Google Cloud serão utilizados para calcular as emissões de metano em locais específicos e acompanhar as mudanças ao longo do tempo. Esses algoritmos também ajudarão a identificar infraestruturas de petróleo e gás, como contêineres de armazenamento, utilizando tecnologias semelhantes às utilizadas pelo Google Maps para detectar ruas e estradas. Os dados coletados pelo MethaneSAT serão de acesso público e poderão ser visualizados no site do satélite do EDF e na plataforma Google Earth Engine, que conta com mais de 100 mil usuários ativos mensais. Essas informações serão especialmente úteis para pesquisadores, que terão um panorama mais específico sobre as principais origens de emissão de metano, bem como para empresas de energia, que poderão utilizar os dados para conter vazamentos. "Disponibilizar os dados do MethaneSAT no Earth Engine tornará mais simples para as pessoas identificarem tendências e correlações entre as atividades humanas e o impacto ambiental", ressaltou Yael Maguire, vice-presidente de sustentabilidade do Google. Além disso, os dados coletados pelo satélite poderão ser comparados com outros mapas e documentos disponíveis na plataforma do Google, permitindo um acompanhamento mais preciso das emissões de metano ao longo do tempo. Essa parceria entre o EDF e o Google representa um esforço conjunto para enfrentar um dos maiores desafios ambientais da atualidade. Ao utilizar imagens de satélite e inteligência artificial, espera-se que seja possível identificar as fontes de emissão de metano e implementar medidas para reduzi-las. A iniciativa do EDF e do Google é apenas uma das muitas ações que estão sendo tomadas em todo o mundo para combater as mudanças climáticas. À medida que a consciência sobre os impactos ambientais do metano e de outros gases de efeito estufa cresce, é fundamental que empresas, governos e organizações sem fins lucrativos trabalhem juntos para encontrar soluções eficazes. O MethaneSAT é um exemplo dessa colaboração entre o setor privado e organizações não governamentais. Ao unir tecnologia avançada e conhecimento científico, espera-se que seja possível fazer avanços significativos na redução das emissões de metano e na luta contra as mudanças climáticas.

Photo by Pixabay on https://www.pex... Fonte Notícia: https://tecnobl...

Qual é a sua reação?

like

dislike

love

funny

angry

sad

wow