Demissões em massa na indústria de tecnologia: práticas éticas questionadas

Grandes empresas de tecnologia como Amazon são acusadas de contratar funcionários apenas para demiti-los estrategicamente, levantando questionamentos sobre práticas de gestão questionáveis e ética no ambiente de trabalho.

Demissões em massa na indústria de tecnologia: práticas éticas questionadas

A indústria de tecnologia também está enfrentando demissões em larga escala, não apenas a indústria de jogos eletrônicos. Grandes empresas como Google, Amazon, Microsoft, Paypal e Spotify têm sido destaque em várias manchetes desde o final de 2022 por realizarem demissões em massa. Recentemente, a Amazon voltou a ser alvo de críticas. Uma reportagem do Business Insider revelou que a empresa estava contratando funcionários apenas para demiti-los posteriormente, como parte de uma estratégia conhecida como Unregretted Attrition (URA), que visa atingir metas de rotatividade interna. De acordo com fontes que vazaram a informação para o Business Insider, os executivos da Amazon estavam pressionando os gestores a demitirem uma certa porcentagem de funcionários a cada ano, como forma de se livrar daqueles que não estavam totalmente comprometidos. No entanto, muitos gestores perceberam que suas equipes estavam desempenhando bem e optaram por não mexer nelas. Em vez disso, decidiram contratar novos funcionários com o único propósito de demiti-los na próxima rodada de demissões, conforme relatado pelas fontes. Isso permitia que as equipes existentes não fossem afetadas. Um gerente intermediário admitiu: "Poderíamos contratar pessoas que sabíamos que iríamos demitir, apenas para proteger o resto da equipe". A prática também foi relatada quando Andy Jassy - atual CEO da Amazon - liderava sua própria equipe. A Amazon negou as alegações de que estavam contratando funcionários para demiti-los posteriormente. Para demitir esses funcionários, que foram contratados com esse propósito, eles eram incluídos em programas de melhoria de desempenho. Além disso, esses novos contratados já recebiam metas irrealistas e difíceis de serem atingidas desde o início. Segundo as fontes do Business Insider, essa prática vem sendo adotada desde 2020. Quando as demissões começaram, esses novos funcionários foram submetidos a condições estressantes, permitindo que os gestores mantivessem suas equipes antigas intactas. Essas revelações levantam preocupações sobre as práticas de gerenciamento de pessoal nas grandes empresas de tecnologia, destacando a pressão por metas de rotatividade e a possibilidade de contratações questionáveis para atingir esses objetivos. É fundamental que as empresas adotem práticas de contratação e demissão éticas, garantindo o respeito pelos direitos dos funcionários e promovendo um ambiente de trabalho saudável e transparente. Não se esqueça de se inscrever no canal do IGN Brasil no Youtube e de nos seguir nas redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e Twitch, para ficar por dentro das últimas notícias e análises do mundo da tecnologia e dos videojogos.

Fonte Notícia: https://br.ign....

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