Apple Vision Pro: problemas de peso, desconforto e falta de utilidade
O Apple Vision Pro enfrenta problemas de peso, desconforto e falta de utilidade percebida, mesmo com recursos impressionantes. Essas questões são comuns em headsets VR, ilustrando um aspecto negativo do marketing da Apple. Além disso, o Vision Pro está dentro do ecossistema fechado da Apple, limitando o acesso a certos jogos. Melhorias são esperadas nas próximas gerações.
O Apple Vision Pro, o headset VR da Apple, está enfrentando alguns problemas após o início de suas vendas, com alguns clientes optando por devolvê-lo devido à falta de valor percebida no produto e ao design decepcionante. Embora tenha sido lançado acompanhado de uma forte campanha de marketing e recursos de hardware impressionantes, o Vision Pro ainda é considerado um produto limitado em termos de usabilidade. Uma das principais reclamações dos consumidores diz respeito ao peso e ao desconforto do headset. Com mais de 600g, excluindo a bateria externa de 353g, o Vision Pro é considerado mais pesado do que o Meta Quest 3 em cerca de 100g. Além disso, os usuários afirmam que o centro de gravidade está na frente do visor, o que significa que o usuário precisaria empurrar a cabeça para trás para compensar o peso do headset, resultando em sintomas semelhantes à síndrome da visão do computador. Outra questão incômoda é a necessidade de utilizar uma bateria externa. Quando o consumidor decide se movimentar usando o Apple Vision Pro, é preciso carregar a bateria consigo, seja no bolso ou na mão, resultando em uma experiência menos prática. Além disso, alguns clientes também reclamam da faixa de suporte para a cabeça. É importante ressaltar que os sintomas de visão relatados pelos usuários não são exclusivos do Apple Vision Pro, mas sim comuns entre usuários de headsets VR em geral. Ficar por horas com telas posicionadas a centímetros dos olhos e piscar menos pode levar ao cansaço visual, vermelhidão e até mesmo ao rompimento de vasos sanguíneos. Essas reclamações ilustram um aspecto negativo do marketing bem-sucedido da Apple, que conseguiu atrair um público que anteriormente não se interessava pela realidade virtual. No entanto, é importante lembrar que o Apple Vision Pro continua sendo um headset VR e, portanto, apresenta os mesmos problemas enfrentados por seus concorrentes. Além da questão do desconforto, a falta de utilidade também tem levado alguns clientes a devolver o produto. Apesar de ter uma biblioteca com mais de mil aplicativos e 150 filmes preparados para o Vision Pro, alguns usuários não veem valor no produto. Isso ocorre, em parte, devido ao fato de o headset estar dentro do ecossistema fechado da Apple, o que impede que os usuários joguem títulos de corrida AAA, por exemplo. Portanto, é necessário se contentar com jogos como Fruit Ninja VR. Essas reclamações provavelmente não são surpreendentes para a Apple, já que a equipe responsável pelo Vision Pro acredita que será necessário passar por pelo menos mais quatro gerações do produto para alcançar o nível de maturidade desejado. Embora os recursos de hardware sejam impressionantes, não será útil ter uma Ferrari se só houver estradas de terra disponíveis. Outro ponto a ser destacado é que, mesmo que o Meta Quest 3 seja consideravelmente mais barato e tenha mais recursos que o Vision Pro, ambos são produtos de nicho que não resolvem os problemas dos usuários comuns. Portanto, é importante ter uma expectativa realista sobre esses dispositivos. Em resumo, o Apple Vision Pro está enfrentando críticas devido ao peso, desconforto e falta de utilidade percebida. Embora tenha sido lançado com grande alarde e recursos de hardware impressionantes, ainda é um produto que precisa passar por melhorias em suas próximas gerações para atingir um nível de maturidade desejado. Além disso, é importante lembrar que os headsets VR, em geral, apresentam desafios em termos de desconforto visual e limitações em termos de usabilidade.
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